quinta-feira, 30 de junho de 2011

"Muito Cabelo Por Nada" - 05/11/2000

Sirene entra em greve por trabalhar demais e receber de menos. Magda, que sempre quis ser a empregada, assume a função e faz umas misturas muito loucas. Sendo assim, ela manda Ataíde limpar o banheiro e o resultado não poderia ser outro: nasce cabelo na tábua da privada. Caco, pensando que vai ficar rico caso a esposa seja considerada uma gênia da ciência. Ele diz para Cassandra que é um tônico rejuvenescedor e ela passa no rosto. Pouco depois, a sogra aparece de barba enorme.

Uma das melhores cenas do episódio foi, com certeza, a cena em que Cassandra encara a câmera e imita Enéas Carneiro (falecido em 2007): "Meu nome é Cassandra!". Inclusive, Caco comparou-a ao então presidente de Cuba, Fidel Castro. Reprise em 5 e 9 de julho de 2011. Paródia:

Que falta me faz um bobó

Que falta eu sinto de um filé

Mas como aqui só tem mané

Minha barriga até dá dó


Eu só quero uma empregada

Que acabe o meu sofrer

Que cozinhe sim

Cobre baratim


E trabalhe até morrer!


OBA!

De: Nani, Gilberto Loureiro, Duba Elia e Bruno Sampaio
Redação Final: Cláudio Paiva, César Cardoso e Juca Filho
Direção: Jorge Fernando

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"O Mais Que Prefeito" - 29/10/2000

Caco deve explicações à Magda, já que não dormiu em casa na noite anterior. E a coisa piora, pois o colarinho de sua camisa está cheio de marcas de batom. Então, ele inventa que as marcas são do "povão" e que ele é o mais novo candidato a prefeito de São Paulo.

Episódio exibido no dia do segundo turno das eleições municipais no País inteiro. Marisa Orth gravou rouca, com dificuldades. Gravado também no dia do aniversário de Miguel Falabella, homenageado em duas ocasiões: no fundo musical e pelo próprio elenco na edição de erros. Paródia:

Êta, candidato bom!
Êta, candidato bom!
Eu não voto nele não!
Eu não voto nele não!

Analisando essa campanha ordinária
Deixo o Caco Antibes
Com uma crise de urticária
Entrou nessa pra ver se ficava rico
Mas ficou foi cercado de mendigo!
E o resultado desse golpe de terceira
É nenhum dinheiro e muita coceira

Êta, candidato bom!
Êta, candidato bom!
Eu não voto nele não!
Eu não voto nele não!

OBA!

De: Aloísio de Abreu, José de Carvalho e Laerte
Direção: Jorge Fernando

"O Bilhete Premiado" - 22/10/2000

Caco quer enganar a família de novo e forja um jornal, que mostra as notícias do dia seguinte. Entre essas notícias, está o resultado da loteria, e Caco tem um bilhete de número 171, supostamente premiado. Ele, então, resolve vender o bilhete para Vavá, mas ele não compra, pois não quer passar a perna no louro safado. Caco resolve vendê-lo para a sogra Cassandra, que compra. Quando o verdadeiro jornal do dia seguinte é comprado por Vavá, ele descobre que o bilhete 171 está mesmo premiado. Caco forja outro jornal e a matéria de capa diz que Cassandra foi morta ao receber o prêmio. Caco consegue o bilhete de novo e é "assaltado" por Magda, que, no final, jogou o dinheiro do prêmio no lixo.

Cláudia Rodrigues e Ary Fontoura não participaram do episódio, sendo alegado que Pereira estava cobrando aluguéis no interior. Já a ausência de Sirene não foi explicada. Foi o primeiro episódio, depois de mais de cinco anos, a perder para o SBT, ainda que pela pequena margem de 1 ponto. Paródia:

Se você quer comprar
O bilhete que eu tenho premiado
Te enganei meu bem
Esse bilhete tá falsificado

Se você quer comprar
O bilhete que eu tenho premiado
Te enganei meu bem
Esse bilhete tá falsificado

Pode passar a grana pra cá
Porque dessa vez eu tenho que me dar bem
Igual a você já enganei mais de cem
Passei a perna até no delegado

Se você quer comprar
O bilhete que eu tenho premiado
Te enganei meu bem
Esse bilhete tá falsificado
Esse bilhete tá falsificado
Esse bilhete tá falsificado

OBA!

De: Bernardo Guilherme, Marcelo Gonçalves, Adriana Chevalier e Aline Garbati
Direção: Jorge Fernando

"Caco das Selvas" - 15/10/2000

Pereira dá a Cassandra uma estatueta em sua homenagem (de cobra) e Sirene, ao limpá-la, descobre que é de ouro, atiçando a cobiça de Caco, que a quer a todo custo. Então, ele rouba o cartão de Vavá e manda Magda comprar passagens para Las Vegas. Mas ela, burra, compra bilhetes para Las Pregas, na Guatemala, mas Caco vai assim mesmo. O avião onde o louro está cai e todo mundo pensa que ele morreu. Mas ele volta fingindo ser Cacuapú, um índio que não sabe falar português. No final, Caco pega a estatueta de Cassandra e vai para Las Vegas, e acaba por perder tudo nos cassinos, inclusive Magda.

Foi o primeiro episódio gravado por Cláudia Rodrigues. Uma ótima sátira a então novela das sete, "Uga Uga". Infelizmente, por esse motivo, não podia ser reprisada no Canal Viva em 2011. O diretor Jorge Fernando fez uma pequena figuração, com o figurino de sua peça "Boom", interpretando uma passagem de tempo. Paródia dedicada também a abertura de Uga Uga:

Mas que auê au-ê au-ê
Mas que auê au-ê au-ê

Cobra de ouro tá com a cobra
Que é de laquê la-quê la-quê

Mas que auê au-ê au-ê
Mas que auê au-ê au-ê

Esse índio louro tem cara de quê?
Dinamarquês mar-quês mar-quês!

Mas que auê au-ê au-ê
Mas que auê au-ê au-ê

Uga, OBA!

De: Bernardo Guilherme e Marcelo Gonçalves
Direção: Jorge Fernando